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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Lista de Desejos

          Eu estava assistindo um filme sobre lista de desejos, o que vc desejaria fazer antes de morrer, enfim, eu comecei a fazer a lista de desejos enquanto assistia o filme, e o primeiro item da lista, já que era uma lista baunilha, foi andar de carroça, as pessoas devem achar estranho uma lista desta. Mas é algo que ainda desejo fazer, ser carregada por um brinquedo em uma carroça. Seria muito interessante. Então vou separar a minha lista baunilha, da lista BDSM, que resolvi escrever aqui, para poder lembrar e realizar todos os meus desejos.

Lista de desejos BDSM:

1- Andar de carroça, sendo puxada por um brinquedo (todas as outras práticas que desejei já realizei).

2- Ter um relacionamento 24x7 para sempre.

3- Ter a minha própria masmorra dentro da minha casa ou em outro lugar apenas para meu uso e divertimento.

4- Dar uma festa Femdom, Totalmente litúrgica para algumas Dommes e vários escravos servindo. 

5- Conhecer pessoas e comunidades BDSM em todos os estados brasileiros. (Ainda faltam 9).


Nem é uma lista grande, mas uma lista bem difícil de realizar, mas vou fazer de tudo para realizar todos os desejos desta lista.


domingo, 4 de abril de 2021

Próxima Obra - Cachoeiro do Itapemirim


      Estou curiosa e ansiosa para esta próxima obra, isso se eu conseguir ficar com ela, pois devido a Covid, minha obra atrasou, vai ser prorrogada por 20 dias, então tem chance de não nesta obra, mas eu adoro conhecer cidades novas, lugares que eu ainda não conheço, e esta cidade será um destes. 

     Então espero que a partir do dia 30/04/2021, esteja em Cachoeiro do Itapemirim, e que tenha uma comunidade bdsm local. 

     E olha este por do Sol, é lindo, pelo que pesquisei tem muitos lugares para conhecer aqui. E tem mais, ligares bonitos deixam pessoas felizes. E eu estou precisando conhecer pessoas novas! Nem que seja até só para conversar, de longe e com máscaras!

     Então até final abril!


quinta-feira, 1 de abril de 2021

A Covid - E como ela me afetou

      Hoje vou falar de uma coisa que não tem nada a ver com o BDSM, mas tem a ver com a vida, com a minha vida, a nossa vida e de todos que amamos. 

     A Covid, ano passado, me deixou em abstinência, em um ano, eu brinquei de verdade, apenas uma única vez, e isso foi um processo que tive que trabalhar bastante em minha cabeça, pois sou uma Dominadora nata, faço com tanta naturalidade, por que faz parte de mim, não é uma parte que consigo separar, sempre falo que está no sangue, tanto que não tem hemodiálise que o filtre, impossível.

     Mas tive que conviver sem, foi um processo estranho, para muitas das minhas amigas, sou considerada homem, pelo tanto que gosto de sexo e de brincar, ainda não entendo muito isso. Já que isso é do ser humano, as mulheres gostam tanto de sexo, quanto os homens. A diferença é que somos mais fortes e temos mais força de vontade. Simples assim. Por sermos mais fortes, conseguimos controlar nossos impulsos e pensar com a cabeça correta. A que fica em cima do pescoço, a que fica entre as pernas, mesmo sendo interna, também mexe com todos os sentimentos que temos.

     Bem, eu me preparei para ficar muito tempo fora do ar, comprei uma caixa de livros, Li todos, só faltou um, que está com a leitura paralisada, pois ele ficou em BH, e agora estou maravilhada com um aplicativo novo, de áudio livro, chamado Storytel, eu achei excelente, pois já estou no sexto livro, e posso escutar enquanto faço outras tarefas, igual a um podcast. Voltando ao assunto, comprei uma caixa de lãs e linhas, pois tenho todos os dotes que nossos país queriam, mas só uso para distrair ou abstrair de alguma coisa, e ainda assinei todos os streams que achei, Disney Plus, Netflix, prime vídeo, globoplay, sem falar que a minha irmã colocou internet na roça para ela conseguir trabalhar. 

     Enfim, pronta para um período de reclusão, se não fosse um detalhe ainda estaria lá. Eu não tinha mais dinheiro para ficar parada, e apareceu uma obra para mim, bem longe de casa, no sertão da Paraíba, e é onde estou agora, escrevendo sobre este ano estranho.

     Minha ultima brincadeira tinha sido dia 15/03/2020, lembrar a data exata, para uma pessoa que tem a minha memória é estranho, mas foi uma ótima despedida, onde eu não queria que ele fosse embora, mas eu tinha uma obra para entregar na terça feira seguinte. E no dia 18/03/2021 eu estava saindo de salvador e voltando para casa, sem ter a mínima noção do que acontecia no mundo, pois em momento de muito trabalho eu me desligo de tudo, não vejo nem TV, mal redes sociais, e olhe lá, então mal sabia do fechamento de BH, dois dias depois que cheguei em casa.

     Quando estava completando 6 meses, conversei com vários brinquedos meus de BH, e escolhi o menos propicio a estar com covid, fiz milhares de perguntas, para ficar o mais garantida possível e fui brincar, foi ótimo, eu realmente estava precisando, deu uma boa revigorada, pois o brinquedo se esmerou para me deixar feliz, e ele conseguiu, pois foi muito bom. Restabelecida e revigorada voltei para roça, para mais um período de reclusão até aceitar a proposta de trabalho que eu estava precisando.

     E em meados de janeiro eu peguei Covid. Juro que fiquei assustada, pois apesar de não ter problema de pressão alta, não ter colesterol alto, (o meu é muito bom, apesar da capa de gordura da picanha, que como raramente, mas como, e não faço regime de nenhuma espécie), e tenho a glicose um pouco acima da média, entre 104 e 126, mas tomo glifage para poder continuar a comer doces, que amo muito, doce de leite viçosa, que levo de BH para todo lugar que vou e também chocolates. Começando a fugir do assunto novamente, então foi assustador pegar Covid, pois eu a mais xiita, da obra, andava com álcool no bolso, não deixava ninguém entrar na minha casa, sem antes um banho de álcool, quando chegava em casa, tinha um kit de higienização ao lado da porta, com recipiente para colocar a botina, e a cadeira para retirar toda a roupa e colocar na sacola. E ia direto para o banho, sempre a mesma rotina, e quando chegava com compras, lavava e higienizava com álcool o que não dava para lavar com sabão. Eu ia do trabalho apra casa e casa para o trabalho, e as vezes ia no restaurante almoçar, um bem vazio, onde o dono ligava o ar condicionado, apenas quando eu chegava para almoçar. Mesmo assim, com todos os cuidados eu peguei Covid, fiquei 10 dias em casa, sem sair para nada, até as compras era o pessoa da obra que fazia para mim, e me entregava na porta. Foi difícil, mas não foi a pior parte.

     A pior parte foi depois da Covid, as sequelas, eu quando peguei Covid, fiquei com dor no corpo, fadiga, dor de cabeça, resfriada, mas quando perdi o paladar e o olfato, que me dei conta, que estava com Covid, enfim, tive todos os sintomas, exceto falta de ar e febre, comprei um oxímetro, e fazia 10 vezes por dia. Mas quando a Covid passou, ficou a dor no corpo, que não passou nadica de nada. Então se eu quiser trabalhar, tenho que tomar remédio para dor, simples assim. E o pior que o remédio que estou tomando, aumenta a glicose, a pressão arterial e pode dar problemas cardíacos, quer dizer, vai me dar os problemas que eu não tinha, mas vai tirar a dor. Então estou em um processo de retirar o remédio, vamos ver se vou aguentar.

     A outra parte do Covid que marcou muito foram as perdas, e nem falo de perda de liberdade, de limitações físicas, de não poder ver nem abraçar os amigos ou as pessoas que gostamos. Eu perdi dois primos, um com 26 anos e outro com 50 anos para o Covid. E também um grande amigo, um cara que conheço a uns 15 anos, riamos muito juntos, íamos beber a noite, ou almoçar tomando coca-cola, sempre era divertido com ele. Brigávamos também, eu discutia muito com ele sobre as atitudes que ele tomava na sua dominação, tínhamos muito pontos de divergência, mas também tínhamos respeito mutuo, e muito carinho um pelo outro. Eu perdi meu amigo, não mais o encontrarei nesta vida, sem risadas, sem abraços e sem longas conversas, isso me dói tanto, e a dor maior é pela perda, por momentos que nunca mais serão vividos, Adônis meu amigo, eu vou guardá-lo no coração, espero um dia eu lembre de vc sem dor, lembrando apenas dos momentos bons que vivemos. Mas este dia não chegou.

     Ele era poucos anos mais velho do que eu, então, poderia ter sido eu nesta jornada, eu poderia ter morrido, e todos os meus sonhos teria morrido comigo, sempre falamos que a vida é efêmera, que tudo poderia mudar rapidamente, mas nunca pensamos nisso até acontecer, eu não tenho muitos arrependimentos, geralmente eu realizo todos os meus desejos, mas hoje o meu maior desejo, é que tudo isso passe, quero que todos tenhamos nossas vidas de volta. E que não tenham mais vidas perdidas. Preciso que isso pare. Desejo que as pessoas tenham consciência, amor ao próximo, façam a sua parte para manter seguro, as pessoas que amam.

     Desejo mais amor!