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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Uma nova primeira vez, em Juiz de Fora.

Uma das coisas que me encantam é quando eu vejo o olhar do verdadeiro submisso, aquele homem que realmente quer te servir, aquele olhar de que vc é tudo o que ele deseja, e assim foi o primeiro encontro, marcamos as 19, ele estava esperando, nervoso, andando de um lado para outro. Nos cumprimentamos, e começamos a conversar, claro que um de cada lado da mesa, mas tudo o assustava, os amigos, as pessoas na mesa ao lado escutando nossa conversa, e eu senti que ele morreu de vontade de sair correndo, mas o olhar dele estava preso ao meu. o meu olhar o fascinava, e ele não conseguia parar de olhar.
Eu acho que o desconserto dele, me deixou a cada momento mais confortável, tinha uma mulher sentada sozinha na mesa ao lado, que o incomodava, e ele encolhia a cada assunto falado. E aos poucos foi relaxando, umas duas horas depois, já estava na hora de eu me preparar para dormir, durmo cedo e não tenho vergonha, ainda mais que tinha trabalhado muito, quinta-feira é sempre um dia de muito trabalho, e esta ainda foi pior. mas a noite terminou bem.
No dia seguinte, me mandou uma mensagem logo cedo, queria saber se tinha chance, se tinha sido aprovado, e se poderia me servir, eu disse que não era assim, que ele poderia ficar calmo que eu iria usá-lo.
E na sexta-feira, na hora marcada, ele estava parado me esperando, eu não disse nada e ele não respondeu, e me seguiu, entramos no elevador, saímos, ele com o olhar baixo me seguia, abri a porta, entrei, e ele entrou. ficou esperando a primeira ordem, mandei ele ficar de joelhos e o deixei esperando, assim aumentava um pouco a ansiedade. Levantei, fiquei andando ao seu redor, o silencio, o barulho do toc toc da bota no piso, a respiração dele aumentava, eu gostei disso. Depois falei para ele retirar a roupa, despir o sub não é somente deixar o corpo nú, é constranger, fazê-lo despir-se de tudo o que ele carregava, do ser baunilha, que não vai acontecer de cara, na maioria das vezes até demora, mas ele conseguiu chegar perto disso, que saiu juntos com suas roupas.
mandei que ele ficasse de quatro, e caminhasse, levei-o pelo corredor, coloquei em suas costas a minha mala, que eu trouxe comigo, e ele a carregou, fazer o sub carregar aquilo que, mudará ou fará parte do seu corpo, o coloca em seu lugar, é também uma tortura, os momentos que a precedem. Não é preciso ter pressa, gosto de me deliciar nestes momentos, a coleira, o CBT, a venda, o bondage, o spanking, os prendedores, o gancho, tudo o que se seguiu depois intercalando intensidades, do leve ao forte, da chicotada ao choro, e do acalanto depois, abraçar o corpo tremulo que te serve, também faz parte da tortura, ele deseja tanto que este carinho se prolongue, mas ele sabe que não vai durar, e que logo depois a pele vai sofrer, e a espera deste novo momento de comunhão, faz com que ele suporte mais e mais as torturas.
E assim com a pele marcada, o gancho introduzido, quero sua servidão, quero sua boca, quero meu gozo, e quero seu corpo. Eu gosto de usá-lo, e sei que vc gosta de ser usado.
A catarse que acontece em alguns momentos sm, faz com que, continuemos a busca. E durante estas buscas, temos umas boas surpresas.
E como sempre, tenho o encantamento de mais uma primeira vez, sentir a vida e desejo de entrega, de um submisso, é algo que quero sentir sempre.



segunda-feira, 8 de maio de 2017

O que uma Domme pode fazer? (A Dominação segundo Pandora)

Eu ouvi um monte de coisas, de pessoas que sabem a verdade absoluta, o que para mim é uma grande utopia, pois a verdade absoluta só existe na matemática, no quesito ser humano, verdade são no minimo complicadas, e tem o mesmo numero de versões, do que os envolvidos na situação hipotética.
Uma vez uma Domme, veio com a seguinte pergunta, Pandora, meu escravo me disse que não sou uma Domme de verdade por que eu gosto de sexo de 4. Ele me disse que não podia, que uma Domme nunca poderia fazer sexo de 4.
Eu lhe devolvi a pergunta, quem é a Domme vc ou ele?
Se vc é a Domme vc escolhe, como e quando quer fazer o sexo.
Ela me perguntou, e vc faz sexo de 4?
Eu disse não faço por que não gosto, posição desconfortável demais, meus joelhos que herdei de família, são horríveis, e não iria conseguir me equilibrar direito nos 4 membros.
Mas este é o único motivo pelo qual eu não faço, por incrível que pareça eu gosto de papai-mamãe, pois é o máximo de prazer pelo minimo de esforço. Não gosto de esforço ou malabarismos quando estou fazendo sexo. Simples assim.
Este também é o motivo de eu não fazer sexo anal. Mas se vc é Domme e gosta, vc pode fazer o que quiser, quem manda nesta porra é vc. Não preciso desenhar.
Da mesma forma se a Domme não gosta de sexo, ela não precisa fazer. Vai fazer para agradar o escravo? Como assim quem precisa ser agradada aqui?

Agora vamos mudar de lado, o ânus tem inúmeras terminações nervosas, e a penetração quando bem feita, pode provocar prazer, e vem a pergunta, por que um dominador, não pode gostar de inversão e gostar de mulher ao mesmo tempo?
Ano passado tive uma discussão calorosa com duas amigas, uma sub e uma SW, elas afirmaram categoricamente, que se o homem dá o rabo e gosta, é viado. Depois de mais de uma hora de discussão, ninguém conseguiu convencer a outra ou demover das suas opiniões, eu acredito, que um homem pode ser totalmente hetero e gostar de sexo anal, se ele o pratica com uma mulher, por que é considerado gay? Eu não julgo.
Então na minha opinião um dominador pode sim gostar de sexo anal, a sub pode até ficar escandalizada, como o sub fica quando a Domme quer sexo de 4, pré-conceitos.
Pensem bem, já somos marginalizados pelas nossas práticas nada ortodoxas, temos até um número na CID. (Classificação estatistica Internacional de Doenças e problemas relacionados com a Saúde - CID 10 F 65.5) . E ainda temos que ter segregação dentro do nosso pequeno mundo, que vive a parte da sociedade? É isso mesmo, por que as pessoas tem tanta facilidade de apontar o dedo e julgar? Tenho uma amiga que fala "vista a minha pele, e depois vamos falar de preconceitos", nós nuncas sabemos o que é uma segregação até passar por ela, então vamos ser mais gentis ao questionar ou julgar o outro.
Voltando ao Dom que gosta de sexo anal, na minha opinião, vc não é menos Dominador por gostar de sexo anal.
Já me falaram assim, vc defende por que já comeu vários Dominadores, eu digo que sim, e só fiz, por que eles não podem mandar suas subs fazerem com medo de subverter a brincadeira, e não ser pixado de pseudo-dominadores, e ai se eles querem este tipo de prazer, acabam se sujeitando a fazer o que não queria, procurar uma Domme como eu, e eles sabem que se eu brincar com eles, será do meu jeito. Mas tem uma diferença, eu não conto quais dominadores já comi,

Vamos ao modo simples de pensar:
Top - Quem manda.
sub - Quem obedece.





sexta-feira, 5 de maio de 2017

A Dominação - Segundo Pandora - Sem cortes!

Segundo a minha ideia de dominação, cada reino tem as suas leis, tem que existir soberania senão não terei um reino livre, e as regras são as minhas, claro que existe um senso comum, uma ONU, algumas regras que tentam organizar a nossa bagunça, como em qualquer lugar do mundo anarquia não ajuda em nada, simplesmente fode sem pensar nas consequências.
Por que as consequências existem e, são por causa delas, que devemos ter plena consciência do que queremos e do que fazemos.
Não adianta eu não seguir nenhuma regra externa, e por consequência não estabelecer as minha próprias, pois podemos gerar danos irreversíveis, lidamos com serem humanos, e são falhos,, fracos, e não pensam com a cabeça certa, um pequeno problemas, pode gerar outro problema, ou vários deles.
Eu não vou dizer que sou A Domme, que minhas regras são absolutas e que todos devem seguir. Isso é uma grande burrice, minhas regras só servem para o meu reino, para meus brinquedos, mas o que reza a lenda, que ao determinarmos um senso comum, conseguimos conviver em sociedade.

Vamos ao senso comum:
SSC =  São, Seguro e Consensual. (Muito importante, principalmente para quem está iniciando).
Mas quando eu analiso no fundo, não somos considerados Sãos, estamos na CID, e convenhamos de perto ninguém é normal. A sanidade aqui é pensar, não podemos estragar ou danificar o brinquedo, de nenhuma forma, pois temos que usá-lo novamente, e quando praticamos dominação psicológica, se não for bem feita, ou até se for bem feita, a sanidade vai para a latrina. Então é uma pratica deliciosa, mas que envolve muitos riscos.
Seguro, não existe nenhuma prática totalmente segura, então temos que assumir todos os riscos que não ocorram acidentes, ,nem incidentes, ou pelo menos para minimiza-los. Exe., se vc amarrar uma corda, com nos fortes e colocá-los pressionando veias ou artérias importante no corpo, pode impedir a circulação sanguínea, ou usar o chicote sem pensar, pois tem lugares que precisam ser evitados, perto dos rins que não tem proteção, rosto, pescoço, parte interna das coxas, a melhor maneira é estudar e pesquisar, para não dar merda.
Consensual, deste ninguém deve abrir não de forma nenhuma. Até para ser obrigado a fazer algumas práticas que não gosta ou que não tem prazer, la no começo da negociação, tem que ter sido falado.
Tipo, eu falo com meus brinquedos, faço o que eu gosto, do jeito que gosto e como eu gosto, e tudo vai acontecer como eu quero. Falo o que faço e o que não faço, sempre pergunto as limitações de cada brinquedo antes de qualquer coisa, chego a ser chata, pois sempre procuro saber tanto da saúde física, quanto a mental nos mínimos detalhes, e quem não tiver paciência para responder, que se foda, não brinco, lembre-se do começo do texto, meu reino, minhas regras, gosto de tudo as claras e bem explicado, não deixo margem a duplas interpretações.

Safeword = Se vc vai brincar com alguém que não conhece, estabelece uma palavra de segurança, vermelho, amarelo, docinho ou até Schuwarzenegger se não quiser que seu sub lembre, por que vc ainda não conhece o escravo. O grande problema é que vc deixa a decisão de paralisação da brincadeira na mão do sub. Então eu sou do tipo que prefere o caminho difícil, de perguntar muito, questionar sobre tudo, e a melhor coisa a fazer é o sub ser totalmente verdadeiro, pois sua vida estará em risco, e somente vou poder avaliar assim, e nunca usando de todos os jogos os e brincadeiras, a Domme tem que ler o sub, suas reações, olho no olho é muito importante, o toque, está ali para seu escravo, tanto quanto ele está ali para vc. Esta troca, esta simbiose, deixa a relação prazerosa. Então vou escrever o que não deveria, eu não tenho safe, nenhum brinquedo meu já teve, é um atemeridade, sim eu até concordo quando dizem isso, mas no meu reino, não vou deixar a descisão mais importante não mão de quem me serve. Pois pode ser uma faca de dois gumes, imagine um escravo já ter rompido o limite dele lá atras, mas não parou a brincadeira, para ser o fodão, ou achar que tem que ir ao final apenas para agradar a Domme sem pensar nas consequências, no final, não vai ser ruim só para ele, mas também para quem estava dominando e não percebeu que a brincadeira deveria ter acabado, e ai vai dizer por que não falou a safe? a culpa é sua! Não acredito nisso, a culpa é minha, pois sou eu quem estou comandando esta porra, então sou eu quem tem que parar. E ainda tem o contraponto, tem sub fresco, que fica fazendo charminho, ou simplesmente só quer fazer o que ele gosta, não assume completamente o seu papel, quando vai ter alguma pratica que não é importante, ele simplesmente diz a safe para parar a brincadeira, o que comigo não é assim, por isso que eu gosto do começo chato, das inúmeras perguntas, e das horas e horas conversando, tem que se conhecer minimamente a pessoa que pretende lhe servir. Pois assim a brincadeira vai ser bom para ambos. Uma das coisas que mais me excita, é sentir, saber que o grande prazer dele, está em me dar prazer, complemento. é o que define uma relação BDSM, um completa o outro.

Aftercare = É importante, vc usou o escravo, tirou dele seu prazer, o exauriu, o momento de acalmar, colar seu corpo no dele, pressionar respirar junto, um abraço forte, envolvá-o, dê carinho, atenção, mostrar a ele que gostou, e que mesmo sendo o escravo, quem obedece, ele é muito importante, pois eu somente sou a Domme, por tenho quem me serve, É uma simbiose, não é unilateral. as decisões podem ser, a relação sm, tem que ter no minimo dois, para ser bom.

Viram que meu senso comum é meio contraditório, eu sou assim, as vezes muita razão, as vezes muita emoção, sou intensa, forte, determinada, mas as vezes romântica e doce, mas nunca indiferente, gosto da vibração, da troca de fluidos, de respirar junto, sentir junto, ou vc não acha que não sentimos cada chicotada que damos, claro que de forma diferente de quem recebe, quando eu brinco, eu me desligo do mundo, quando eu gozo eu dou o melhor que tenho, e não quero nada menos do que tudo o que o escravo pode me dar.
Nossa, estou escrevendo demais, mas gostei de colocar mais sobre o que eu sinto do que o que eu fiz, nem sempre o escravo sabe exatamente o que está na cabeça da sua Sra. Não vou reler para não querer apagar o que escrevi, pode ser que amanhã eu modifique, mas até lá, podem me ler.

#adominaçãosegundopandora



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Um filme para distrair


Eu assisti um filme antigo, romântico, com uma temática bdsm, é leve, engraçado, como eu disse, bem antigo.
Mas foi bem interessante assistir. Um filme em um dia frio também é bom.
E olha que, o filme é comercial e não ficou atras da cortina nas locadoras, pois o filme é de 1994, e naquela época, se quiséssemos assistir um filme novo sem ir ao cinema só mas locadoras.

Tem uma cena, que eu adorei, esta representada acima, a primeira vez que ela o amarra, nada hard, apenas uns tapinhas, e uma escova de cabelos, no final desta cena ele representou bem, o que já vi em alguns subs, a liberdade de admitir o que gosta de sentir. O alivio, a vergonha, e todos os sentimentos misturados.


https://www.youtube.com/watch?v=AcBJNXZ08aM
Exit to Edén - (O amor é uma grande fantasia)