.

" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A ótica do sub

           Quando eu estava escrevendo o texto sobre dominação virtual, que acabou não tendo nada de dominação virtual nele, mas enfim, encaminhei a um brinquedo que já foi meu, e falei para ele ler e escrever sobre ao ótica dele, o que ele achou do texto, segue abaixo do link do post, sua resposta.



A ótica do sub:

Oi Pandora. 

Ontem li o texto publicado e sigo sem saber sobre o "virtual", rsrs.

Ao lê-la me transportei para suas mãos, é como se estivesse vivendo tudo novamente, sentindo o gosto e as cores das coisas. Degustei as linhas desejando que não acabasse, sua descrição faz os sentidos pulsarem. 

Da minha perspectiva confesso um pouco de confusão, aumentado pelo passar do tempo, me recordo de sentimentos primários de difícil compreensão. O tesão, o desejo, a respiração entra em um modo encrustado dentro da mente e do coração. 

O sentimento de ser coisa me remete a uma plenitude, a um conforto, a um modo de entrega absoluta. Em alguns momentos a razão aparece e provoca inquietudes. "como posso ceder a caprichos que ferem a dignidade humana mínima? como posso permitir ser subjugado, desrespeitado?"

Pandora, tenho dificuldade de descrever, é como um transe. Estava completamente presente, mas ao mesmo tempo em outra dimensão. É um banho de contradições.

beijo

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

As experiências sobre Dominação Virtual

            Ontem (nao foi ontem, mas quando eu comecei a escrever este texto, uma semana atras), eu iria escrever sobre dominação virtual, e acabei escrevendo sobre um grande copilado, das minhas experiências reais com escravos que tive, muitos deles vão se identificar em brincadeiras que tiveram comigo, outro com apenas parte delas, pois todas brincadeiras que tive, sempre tem um ou outro detalhe que eram únicos, as pessoas quase nunca acertam suas expectativas, por isso eu sempre aconselho, expectativa zero no quesito BDSM.
         É exatamente isso que faço, por que cada brinquedo reagem de uma forma, as vezes nos surpreendem outras não, mas cada experiência é realmente única. E é por isso que continuo aqui, tentando, pois algumas vezes eu já achei o escravo certo para mim, e que foi bom enquanto durou, uns duraram década, anos,  outras eu pisei na bola, (isso já tem alguns, não muitos anos, um rapaz do interior, um dos 5 que receberam a minha coleira física, eu inexperiente, o expulsei por deixar a namorada lhe dar uma bofetada, ele gostou, odeio quando mexem em minhas gavetas). Mas muito pisaram na bola, ainda não sei como eu não desisti. Eu só não desisti, por que eu nunca mais conseguirei viver sem o bdsm em minha vida, pois ele corre em minhas veias. Desde sempre.
           Voltando ao assunto, todas as experiência virtuais que tive me desiludiram, mesmo quando eu acho, desta vez vai, apesar de eu usar o virtual apenas para conhecer o candidato a escravo. Pois se é complicado para a Domme, pois eu o vejo apenas pela tela do celular, e é assim que ele me vê, escuta a minha voz, mas não tem o meu toque, a referência de que é algo humano, real, físico. Quando ele faz algo errado, ,não tem a minha mão puxando pela coleira, nem o estalar do chicote, apenas a minha voz, e isso sempre fará falta no adestramento. 
          Eu as vezes fico incomodada por aceitar. Por que eu faço estas tentativas? não vai dar certo, mesmo assim, as vezes fico seduzida, quando vejo que eles me obedecem, desde as pequenas e até as grandes coisas, mas eles não me sentiram, não sentiram o peso de minhas mãos e é neste momento que escorrem, eu fico em sua cabeça, mas não estou em seu corpo, não o marquei como se fosse tatoo. E uma brecha se abriu, como qualquer cativo com possibilidade de fuga, eles evadem, da minha dominação, e ai eu percebo, não sei, não consigo, a dominação virtual é algo que não foi feito para mim, não adianta tentar, e todas as vezes o final é sempre o mesmo. Eu me frusto, ele se frusta, e não conseguimos seguir adiante. E o cristal frágil se quebra.
       O virtual é ótimo para conhecer, e para nos conhecermos melhor, nunca para ser o relacionamento, eu me conheço, não vai dar certo. Só vai dar se vc estiver na minha frente, de joelhos sob os meus domínios.