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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Meus 6 maiores segredos


Fui desafiada,
minha amiga me desfiou a contar seis grandes segredos meus,
poxa como vou fazer isso?
Nem sei se tenho tantos segredos assim,
vou procurar e escrever aqui.

Luiza Bacante, discípula de Baco, que embriaga a vida dos amigos de felicidade, vai apanhar por causa disso, a se vai. (vou ver se arrumo a mão que vc deseja viu!?).

Meus segredos

1- Tenho cara de má, do tipo que as pessoas não gostam ou pior acham que eu não gosto delas.
Mas na verdade sou bem boazinha, e adoro me divertir, a cara amarrada é só para assustar, o problema é que as vezes funciona demais.

2- Adoro manifestações públicas de carinho. Pronto falei, este foi foda, mas é a mais pura verdade.

3- Eu gostei de comer jiló. Eu sempre falei para todos que odiavas jiló, mas era verdade, só quem em BH teve um tal concurso de comida di buteco, onde o prato principal era jiló, e como boa butequeira que sou, acabei provando, e pasmem, eu gostei, não de todos, mas da maioria dos pratos que comi com jiló. isso era segredo.

4- Eu brigo com meus amigos. Tenho este problema de falar o que pensa, e se um amigo fez algo que achei errado ou não gostei falo com ele, mesmo correndo o risco de ele não gostar ou não entender, sei que as vezes exagero, mas não consigo deixar de ser super sincera.

5- Já desejei ser mãe. Puta que pariu, este foi foda mesma, mas a dois anos atras já desejei ser mãe, pensei mesmo, mas ainda bem o desejo passou, coo passa a maioria das coisas na vida, com o tempo, ainda bem que somos mutantes, e eu exerço o meu direito de mudar de opinião sempre.

6 - Eu não sou boazinha. Poxa vida o pior de todos os segredos, fiz até propaganda um dia, dizendo a Pandora é boazinha, pois todos me achavam má. O pior que é sou má, me delicio com minhas maldades e crueldades, me excito com o sofrimento dos meus escravos, me dá prazer, é quase sublime, mas o que mais gosto é quando o meu escravo, sente prazer em sofrer para que eu possa sentir prazer. Esta é a entrega que mais aprecio de desejo.

Não sei se gostei disso, mas acabei falando, agora desafio a duas pessoas, minhas amigas, kah e Loira, quero saber os seus maiores segredos, vou ficar esperando para ler.

Bjs.

sábado, 14 de agosto de 2010

Acidentes acontecem, mas temos sempre culpa.

Tem uma coisa que tenho que aprender, é deixar os problemas do trabalho fora de casa, mas eu não consigo, acabo levando para dentro de casa, e eles acabam interferindo no meu sono, puxa vida, aquela foi uma semana horrível, entrega de uma obra, cheia de problemas, e inicio de outra, minha cabeça dando voltas, meu sono indo embora, e olha que sou uma pessoa calma e centrada, mas eu não estava me concentrando naquela semana, até que aconteceu.

Acordo de madrugada, 3:30 da manhã, sem sono nenhum, levanto, vou para a sala, fico espirrando o tempo todo, vou procurar um polaramine para tomar, pelo menos vai me dar sono, tomo o remédio, mas continuo acesa, sento no sofá, olhando para o infinito, acho que começo a ter sono, já deve ser 4:30 ou mais, penso, vou para cama, é lá que preciso dormir, ao levantar, escorrego, e caio, ao cair bato o braço com toda a força na quina da parede, e vou ao chão, sinto uma dor forte, tento levantar, não sinto o braço, olho ele esta pendurado, senti um medo tão grande, o seguro com a outra mão, meu primo vai chamar minha mãe, acordam todos, minha irmã me ajuda a levantar, me vestem e meu pai me leva para o hospital, a dor começa a ficar insuportável, a cada solavanco do carro grito, sensação horrível ter o braço pendurado, mexo os dedos, ao menos isso, um pequeno alivio, chego ao pronto socorro, vazio, o medico deverias estar dormindo, pediram raio x, tive vontade de quase esganar o técnico, pois ele queria que eu virasse o braço, nem consegui segurá-lo quanto mais virá-lo, olhei firme para ele e disse que não ia fazer, ele teria que achar outra forma, não dava, acabou me ajudando, mas a dor no raio x foi a maior de todas. Olhando para te-la ele me fala, você destruiu seu braço, como conseguiu fazer isso? Tem coisa mais irritante do que no auge da dor, responder pergunta imbecil, meu humor fica o de um cão raivoso quando estou com dor, e com medo do que pode acontecer, viro a fera enjaulada. Me dão remédio mas a dor não passa, o tempo passa, mas a dor não, o medico volta com uma tala de gesso mole, coloca em meu braço, e o enfermeiro ajuda, eu grito, choro, odeio, não estar no comando, odeio a impotência, não ter o que fazer, eles enrolam meu braço, pelo menos não mexe mais, pois até quando eu respirava doía, a dor continua me incomodando, me dão um comprimido, injetam remédio na veia, ela começa a ceder, e eu a respirar melhor, o médico volta, me avisa, vamos ter que operar, reservamos uma sala no bloco, para as 15 horas, e temos que fazer vários exames, tiraram meu sangue, trouxeram uma máquina estranha, me encheram de fios para testar meu coração, fizeram o eletro, precisamos de um cardiologista, temos que fazer um risco cirúrgico, é uma língua que não entendo a de médico, mas a dor vai aliviando, mas se tento respirar mais forte ela volta, se me tento levantar também, então fico imóvel, parei de chorar, é pior, e espero, meu telefone não para de tocar, todos doidos, a entrega da loja, o inicio a outra, e eu inerte, sem poder resolver muita coisa, mandei meu estagiário para obra, coitado, deve ter pagado todos os pecados que tinha, e os que não tinha, tentei relaxar, mas não dava, o enfermeiro chegou um uma cadeira de rodas, e disse vou te levar para a internação, coisa estranha, ser carregada em uma cadeira de rodas, parece que estou em um carrocel, chego ao quarto, meu braço pesado, telefonemas, preocupações, tudo junto, ajuda eu esquecer o medo. C
Chegou a hora da cirurgia, não entendo com tanto remédio a dor não passava, apenas diminuiu um pouco, fui levada a0 bloco cirúrgico, alguém já viu uma sala de cirurgia ortopédica? Parece uma oficina, uma marcenaria, tem furadeira, serra elétrica, parafusos, cada coisa estranha que dá até medo, mas a dor não me deixava ter medo, queria que ela parasse, me deram anestesia, nada foi tão bom, o quarto começou a rodar, era essa a tontura que desejo quando bebo, mas nunca consegui. Dormi.
Alguém já acordou de uma anestesia geral? Parece que estava morta e ressuscitei, foi arrancada de um sono profundo, não quero mais, muito ruim, e o frio? Tremia do do dedinho do pé a ultimo fio de cabelo, tinha um respirador no meu nariz, escutei uma maquina fazendo pi,pi, pi, uma voz falava respira, vc precisa respirar para poder sair daqui, comecei a tentar puxar o ar, a maquina parou de apitar, o frio foi diminuindo, e 5 horas e meia depois de entrar no bloco me levaram para quarto, sem dor, e o enfermeiro foi ótimo, um baita negão, lindo, enorme, pelo menos irrigou meus olhos. e me dava remédio antes do outro terminar o efeito. Então tive uma noite sem dor. Mas também sem dormir. Nossa isso está ficando muito extenso, bem resumindo, passei mais dois dias, por causa do dreno no braço, na sexta fui para casa, na segunda já fui para obra, de carona e claro, o povo me pega em casa e me deixa em casa, hoje tem 10 dias que quebrei o braço, tenho limitações, mas não aprendi a deixar de me preocupar, mas sou jovem, e ainda aprenderei com certeza. Pelo menos quando tive insónia vou ligar a tv, e nada de ficar andando pela casa a noite, no escuro.
Quarta feira dia 18 é meu aniversário, não vou beber, nem vou dirigir, nem vou brincar, mas pelo menos vou estar com as pessoas que amo.