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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

segunda-feira, 28 de março de 2022

O segundo encontro - narrado pelo sub

Senhora Pandora – Sessão 2 - 24 de Fevereiro de 2022 "Desabrochando como a empregada putinha de Senhora Pandora" "De joelhos", a Senhora ordena e pega várias abraçadeiras de nylon. "Está com medo?", olha-me ferozmente nos olhos e ri. "Fique quieto, senão você pode se machucar, viu?", diz e começa a amarrar meus testículos. Aperta um pouco mais...ai ai! Depois o pênis. "Olha que lindo!". "Adoro ver sua expressão de medo", sorri de maneira sádica e sexy ao mesmo tempo. Acho que sou meio medroso quando o assunto é dor. Ao mesmo tempo, confio plenamente na Senhora Pandora. Sei que é justa e experiente.
A Senhora pega um alicate e me olha novamente, esperando minha reação. Estou com medo. A Senhora vê meus olhos esbugalhados, minha expressão meio ridícula, entre a surpresa e a aflição. A Senhora dá uma risada gostosa. "Hahaha, tá com medo?". "Vou amarrar suas mãozinhas pra você não se machucar, ok?", explica enquanto coloca meus braços para trás e prende meus punhos com algemas de velcro.
"Tem pessoas que acham essas algemas fracas...eu não acho! Elas seguram muito bem", e ri. "Fica bem quietinho, senão...você sabe, né?", alerta. Fecho os olhos e a Senhora corta o excesso das abraçadeiras de nylon. 1, 2, 3, 4, 5 cortes. Ai ai ai...que medo! Em nenhum momento a Senhora me corta. Suspiro e agradeço.
"Agora fica de quatro e empina esse rabo...vai…", determina. Coloco as mãos no chão e a testa em cima delas, como já de costume. Arrebito meu rabo e basculo a pélvis, salientando ainda mais as curvas.
Com muito pouco lubrificante, a Senhora enfia no meu cuzinho apertado um pinto de plástico que me penetra. "Seu ânus segura melhor se tiver pouco gel...sabia?", a Senhora diz.
"Você vai ser a minha putinha!", Senhora Pandora declara enquanto me veste com um lindo vestidinho sexy de empregada doméstica. Com suas mãos delicadas, fortes e hábeis, a Senhora entrelaça e acaricia as minhas costas com os fios da roupa. Fico quieto, observo, respiro e sinto Seu toque.
"Sim Senhora, sou Sua putinha", exclamo com profunda submissão e alegria. É tudo o que desejo. Obrigado Senhora, penso comigo mesmo.
“Grandes putas são desenvolvidas, não nascem prontas...é preciso aprender a ser uma”, disse Dossie Easton, em seu livro "The Ethical Slut". A Senhora me dava a oportunidade de desenvolver a melhor puta em mim mesmo, ou melhor...de viver a minha sexualidade na sua maior potência de experimentação e prazer. "Que vestidinho sofisticado...tem até um filó preto...tão erótico e delicado…", confesso. "É uma amiga minha que faz...para sex shops", a Senhora me conta.
"Sente-se! Massageie Meus pés", ordena. Cada dedo, cada curva. Mais uma vez, um presente poder adorar seus belíssimos pés, massageá-los com minha boca, língua, dentes, mãos. Olho nos olhos da Senhora e me vejo como Seu escravo. Seu poder, força, beleza, inteligência. Sou Seu brinquedo e sou extremamente grato por isso.
"Vá até o varal e dobre todas minhas roupas", a Senhora ordena.
Estou vestido...ou...estou "vestida" de empregada doméstica e da janela vejo o mundo lá fora. Tudo passa, tudo se move e eu me movo aqui dentro do apartamento da Senhora. Será que alguém lá fora me vê? Pouco me importo, pois o que se passa aqui dentro é o mais importante.
"Tudo se move. Tudo se desenvolve e progride. Tudo repercute e ressoa. De um ponto a outro, a linha nunca é reta. ", dizia Jacques Lecoq. Penso em como meu corpo se move e o que se move dentro de mim. Como as tarefas que a Senhora me ordena me fazem sentir e me transformam. E, se a linha nunca é reta, qual o caminho que estou a seguir? Qual o destino?
Uma aceitação. Uma tranquilidade. Sinto e imagino Seu corpo cada vez que dobra suas calcinhas. São muitas calcinhas, mas todas do mesmo estilo, semelhantes. "Você viu que gosto do mesmo tipo de calcinha, não é?", a Senhora observa. Pretas, cinzas, mas com design semelhante. Dobro com cuidado, com carinho. Cada dobra, uma carícia.
"Agora você vai limpar a casa toda, eu disse, a casa TODA...com esse pequeno pano rosa e um balde de água com produtos de limpeza", a Senhora exige.
De quatro, com meu rabo bem empinadinho começo a limpar. Sinto tesão em servir. Em ser humilhado como Sua empregadinha putinha. Penso: "De onde será que vem esse desejo, essa excitação?". Lembro-me de quando criança uma menina havia me colocado debaixo de um monte de espigas de milho em um paiol e disse: "Fica aí...não sai", eu morria de excitação! Agora era a mesma coisa. A Senhora lia algo em Seu celular, sentada em seu belo e elegante sofá. "Limpa direito, viu?", senão vai apanhar.
Putinha. Vagabunda. Empregada. Buscava em mim mesmo...em mim mesma...os arquétipos ali escondidos, cobertos, desvalorizados. Desde adolescente eu queria algo mais...por isso encontrei o bdsm e outras maneiras de expressar a minha essência. Adolescente li "O lobo da estepe", de Herrmann Hesse, que apontava caminhos. "Sou, na verdade, o Lobo da Estepe (...) aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível(…) nada daquilo era para mim, tudo aquilo era para os normais, as pessoas comuns.”
Limpei cuidadosamente cada azulejo. Cada borda e os rodapés. Debaixo da mesa. Movi os sapatos e chinelos de lugar. Com cuidado. A Senhora me observava. Minha lição: serviço, dedicação, submissão, honrar a puta em mim...eu pensava. Dias depois a Senhora me enviaria as fotos e me mandaria editá-las. De quatro, com rabo empinado, eu me via ali, Sua putinha. Em última análise, essa tarefa quebrava meu ego.
"Coragem! Para ser sub é necesário muita coragem", a Senhora me disse.
E assim foi. Limpei, limpei, limpei. Trocava a água do balde e continuava. De quatro...ia e voltava. Girava nos meus joelhos. Ia de costas. Sala, corredor, quartos, banheiro. Meus joelhos começavam a doer. Minhas costas também.
"Você de quatro... com roupinhas de empregada... ficou ótima! Assisti você assim... e me deu tesão! Estranho!", a Senhora me confessou depois em uma mensagem depois de nossa sessão. "
Como Seu humilde escravo, proferi: "...terminei a tarefa Senhora". "Ok, agora lave meus chinelos", imperativa a Senhora ordenou. Lavei seus chinelos e os deixei para secar no topo da máquina de lavar.
"Você foi o único "bi" que eu já brinquei. Isso é incomum para mim. Não convencional. Serve a Dommes e Doms", a Senhora me confessou dias depois. Fiquei lisonjeado com todas as mensagens, meu serviço apreciado e me senti amado.
Sinto atração e grande amor pelas mulheres, pelo feminino. Sirvo à Dommes e Doms, mas meu desejo e atração é pela "mulher". Desejo e sirvo à Senhora Pandora. Seu corpo, mente, pele, sexo. Não sinto a mesma coisa por homens, por isso não me considero "bi".
"Vá até o escritório e escolha 5 chicotes...bem diferentes, viu?", minha Soberana ordena. Vejo a diversidade de chicotes, chibatas e floggers. Cores, formatos e texturas diferentes. Não suporto muito a dor e procuro os materiais mais macios e entrego 5 chicotes nas mãos de minha Senhora.
"Olha...você não é burro não!", a Senhora diz surpresa.
E ordena que eu fique de quatro e abrace a bola de pilates. Devagar, com tranquilidade, a Senhora começa a me açoitar. Com técnica perfeita e requinte, Senhora Pandora aquece minha pele, escolhendo cada pequeno pedaço do meu corpo. Nos ombros, como uma massagem. Nas nádegas. Pernas. Sempre evitando meus órgãos internos. Dor. Prazer. Arde. Impacto. Acerta meus testículos. Sinto meu pênis excitado. Imagino a cor vermelha do meu rabo. Quero mais. Gemo. O chicote bate no pinto de borracha que me penetra e vai ainda mais fundo. Sinto o toque na próstata e o prazer que aumenta.
A Senhora termina a sessão. Cinco chicotes. 10 chibatadas em cada nádega. Aguento. A Senhora é justa, firme e respeita meus limites.
"Você é obediente...inteligente também, parece que sabe que se desagradar vai ser castigado, e não é bom provocar o meu lado mais cruel…", a Senhora me disse depois.
Como um bom menino que recebe um presente por ter sido obediente a Senhora me chama para o quarto.
"Vem cá...ajoelhe-se aos pés da cama", ordena. A Senhora se deita e abre suas lindas pernas, revelando Sua fenda divina. "Me chupe", manda. Como Sua putinha servil, concentro-me em cada milímetro de Seu clítoris, circulo minha língua como sei que a Senhora gosta. Depois utilizo meus lábios e a boca inteira, conforme já ordenado na sessão anterior. Coloco minhas mãos debaixo de Suas nádegas para poder melhor serví-la e chupar Seu néctar delicioso. A Senhora me aperta, me sufoca. Tento respirar pela boca e não parar de serví-la. Quero dar-lhe prazer. Dar-lhe todos os orgasmos que deseja.
"Gosto quando eu gozo. Você continua seu trabalho. Simpesmente porque eu não mandei parar. Mesmo quando eu o sufoco", a Senhora me diria dias depois.
Continuo. Chupo. Lambo. Beijo. Amo Sua fenda maravilhosa.
A Senhora goza em minha boca.
Geme com tesão, prazer...
Bebo Seu gozo mais profundo. Uma, duas, várias, tantas, múltiplas vezes.
Que delícia ver a Senhora entregue e poder dar tanto prazer e satisfação para Senhora Pandora. Depois de tantos orgasmos a Senhora entrega Seu corpo e descansa. "Venha aqui...me abrace", diz de maneira carinhosa e delicada.
De conchinha abraço a Senhora. Acaricio levemente sua pele com meus dedos, unhas, faço um cafuné. Dois amantes, amigos, uma belíssima e experiente Domme e Seu brinquedo, Seu escravo. Sua putinha, como a Senhora disse logo no início.
"A cada dia uso você de uma forma diferente, gosto de experimentar, e gosto de usá-lo. Sem falar que você me dá prazer. Se não me desse prazer, não teria tido 3 encontros e 2 sessões". Fiquei sem palavras. Extremamente feliz e lisonjeado em ouvir as palavras da Senhora Pandora.
Fico de joelhos e, no processo inverso do início da sessão, a Senhora corta as abraçadeiras de nylon com o alicate. Ri novamente. Com medo, fecho os olhos. Entrego e confio.
"Léo. Arrume minha cama. Limpe tudo. Tome banho. Arrume a mesa. Vamos almoçar", a Senhora me informa. Fiz tudo como ordenado. Obediente, pedi para colocar o chuveiro no modo "inverno" pois estava frio. Enquanto isso a Senhora preparou um delicioso frango assado com batatas. Abri e servi uma cerveja gelada para a Senhora que me permitiu também acompanhá-la. Conversamos por horas. Sentado aos Seus pés. A Senhora me mostrou Suas novas plantas, as ervas e os planos para a varanda.
"Hummm...o vento sujou tudo de novo…pegue o balde e limpe a varanda toda", exigiu. De quatro, mas dessa vez de camiseta e cueca, limpo a varanda cuidadosamente até que esteja completamente limpa. "Sente-se comigo aqui", a Senhora ordena. Conversamos sobre nossas famílias, damos risadas e aos poucos o sol se põe.
O alarme toca. "Você pode trocar de roupa e ir. Você tem que ir levar sua Mãe à um lugar, não é?", a Senhora pergunta. "Sim, obrigado Senhora", respondo educadamente.
Arrumo o escritório e coloco os chicotes na sacola apropriada conforme ordenado. Arrumo também a cama, com a linda colcha colorida que a Senhora mesmo costurou, como me contou.
Com humildade ouço Seus comentários. Em casa tomo um banho. Minhas costas doem muito. Fico de quatro e deixo a água cair por muito tempo. "A dor nas costas e no joelho, fazem parte também", a Senhora confirmou por mensagem.
"Você não é mesmo convencional. Não me parece fresco. Faz o que se propõe a fazer, sem muita briga interior", a Senhora me diz. "Quero aproveitar para experimentar ainda mais coisas em você", confirma.
Passam mais de duas semanas e só termino de escrever este relato hoje. Acho que precisei de tempo para digerir a experiência. Combinamos nossa terceira sessão, mas infelizmente pedi para adiar pois não me sentia bem e tinha questões familiares para resolver. Mas espero nosso próximo encontro – com profunda paciência, submissão e servitude. "Não vá com tanta sede ao pote", a Senhora já me disse uma vez.
A Senhora me envia uma mensagem e diz que queria que eu experimentasse representá-la diante de outra Dominadora e ver como eu me comportaria.
Honrado em receber o convite me recolho para melhorar minha saúde e poder estar com a Senhora nos próximos dias. Também confirmo que depilei meu rabo, cuzinho e costas. Espero que a Senhora goste.
Olho meu pênis. Ficou uma pequena marca de uma das abraçadeiras de nylon.
É uma marca muito pequena...a menor marca possível.
Como disse a escritora Anais Nin: "E chegou o dia em que o risco de continuar espremido dentro do botão era mais doloroso que o de desabrochar."
Desabrochei.
Naquele dia meu pênis e testículos viraram flor.
Eu virei flor.
Virei putinha.
A Senhora me abraçou com a abraçadeira de nylon.
Deixou-me uma pequena marca.
Seu beijo mais profundo.
Obrigado, Senhora Pandora.
F I M
Relato de Leo (Joya de Leo) 14 / 03 / 2022

2 comentários:

Anônimo disse...

Que ralato maravilhoso
Sonho em encontrar uma senhora que me inicie no meio e me ajude a descobrir meus limites. Sou de paros-pb

A Pandora disse...

Olha, acho que vc perdeu a chance, pois eu estive em Patos / PB, em 2021, não acho que voltarei novamente por um bom tempo.
Mas eu espero que vc encontre uma Domme por ai, ainda mais na sua terra, onde as mulher são totalmente dominadoras.