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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Novas experiencias - Virtual

          Estranho, quando eu comecei a escrever este blog, foi por causa da minha memória de peixe, eu sempre esquecia tudo, experiencias, pessoas, lugares, e estava ficando chato, então resolvi escrever para me ajudar a lembrar quando eu o relesse, mas eu não sabia que iria tomar gosto, e hoje sinto falta quando demoro muito a escrever, e quando acontecer algo interessante comigo, eu tenho a sensação que o leitor é um amigo querido, e vc sempre quer contar sobre o que acontece contigo com um amigo. 
          Principalmente em uma cidade nova, onde estamos a conhecer novas pessoas e fazer amizades, e olha Aracajú é muito boa para isso. Ando me divertindo bastante por aqui, e nem é somente BDSM, mas pessoas do meio, falando sobre, em passeio quase baunilhas, muito divertido.
          Bem vamos começar a falar sobre o tema deste post, antes que o parenteses vire a história.
      No Fetlife, que a maioria deve conhecer, as vezes recebo propostas de subs querendo me conhecer. Eu sempre dou preferências, para subs da cidade onde estou no momento, e BH, por que eu não gosto de relações virtuais. Sempre achei que não me agrega. Sou como 'homem' sou visual, visceral, e física, eu gosto de sentir, tocar, ver, são estas coisas que me deixam excitada, e com vontade de brincar, fazer com que o sub se dispa, na minha frente, e eu o observando, aos poucos fincando nú, e exposto, faço com que se exponha mais, faço uma detalhada inspeção em seu corpo, ao ponto de ele se sentir invadido, incomodado ao extremo, as vezes sou minuciosa, apenas para aumentar a agonia da espera. Amarrar o sub, com paciência, vê-lo aos poucos se tornando vulnerável, a cada volta a cada nó, a cada parte do corpo imobilizada, mãos, pés, tronco, pescoço, apenas algumas partes ou todas as partes, eu me demoro mais no CBT, é algo que gosto particularmente, amarrar pênis e bolas bem separados, tanto com cordas, ou lacres de pvc, ou até um cinto de castidade, gosto de sentir a pulsação dele em minhas mãos.
          O tempo é algo importante, principalmente em uma primeira vez, pois ele também faz parte da brincadeira, é um elemento a mais, o silencio também aumenta a tensão, ou o tesão, ou até deixa o sub mais relaxado e confiante com quem vai usá-lo. Vendo seus olhos, pode ser com mascara, tecido ou fita adesiva, para que as sensações sejam intensificadas. Bem ao estar amarrado e vulnerável, deixo o tempo agir, toco em sua pele, antes de receber a primeira chicotada, ele já a espera, e começa a agonia da espera, quando ela virá, será forte, será fraca, está demorando, será que vai acontecer, ele espera com tanto desejo e medo, que sempre sai mais leve do esperado, e outra e mais outra, varias consecutivas, sem um tempo de respirar, se recompor, de repente para um toque leve em seu corpo, um sopro, um aperto, toques leves e fortes, não saber o que vai acontecer, e quando irá recomeçar acelera o coração. Ele não pode me tocar, não pode ver, e não me escuta, pois fico em silencio, apenas observando seu corpo, suas reações, tudo se intensifica, por mais que odeie apanhar, ele começa a desejar que tudo termine, pois assim sentirá algo, a ansiedade o consome, após sua pele ficar quente, com uma tonalidade vermelha, e com lindos alto relevos, o spanking para, e começa o toque, o sopro, e toda esta agonia, continua por um bom tempo, deixo-o amarrado, por um tempo, até soltá-lo, e ordenar, fique de joelhos, de quatro, e venha aqui, e apenas com o som de minha voz, o guiando, e ele vem até mim, coloco nele uma coleira postural, ele está entregue, beije meus pés, reverencie que lhe domina, e ele o faz, mesmo não sendo um podo, ele o faz melhor do que um, pois ali não tem um desejo pelos pés, e sim reverenciar e agradecer a Domme que o está usando, que está fazendo dele o que sempre desejou, um escravo, que tem por objetivo o prazer de sua Domme, depois de 4, o uso como objeto de descanso, ou simplesmente o observo. Depois de um tempo o puxo pela coleira, seguro seus órgãos genitais com força, lhe tiro a venda, e doi várias bofetadas em sua face, vejo suas reações, as vezes serrar o punho, se segurar para não reagir, uma grande luta interna se inicia a cada bofetada recebida, o sangue vem nos olhos, deseja revidar, se segura, pois sabe que aceitou tudo o que está acontecendo com ele, após isso com ele ainda de joelhos vem o abraço, o carinho tão desejado, vários beijos bem leves em seu rosto, o sopro atras da orelha, a lambida, eu sentada na cama, me deixo, minha vagina vibra ao vê-lo tão entregue, e o desejo, desejo sua boca, quente, gosto da sensação de ser sugada, beijada, e lambida, gosto da alternância, quero sua língua fundo dentro de mim, coloco minhas pernas em seus ombros, estou muito excitada a ponto de gozar, prendo sua cabeça com meus pés, e gozo, um jato forte, quente invade e enche a boca dele, ele não espera que seja tanto, o sinto engolindo, me delicio com isso, e começa tudo de novo, primeiro um sopro para aliviar, depois de novo a língua, e quanto mais eu gozo, mais feliz eu fico, até o momento que as pernas não me obedecem, estou plena, em êxtase, a visão dele cansado, ofegante no chão, me dá uma paz, e ainda aumenta o desejo de continuar com a brincadeira. Mando-o ficar de 4, coloco um gancho em seu ânus, passo uma corda nele, passo pelas costas e amarro no CBT, assim fica rígido, restringe movimentos, o amarro de frente, braços abertos ou para trás, comprimo seu corpo com meu, depois coloco prendedores de mamilos, eles são ótimos, as vezes coloco peso, aos vezes só puxo ou o prendo na coleira. não preciso de chibata, com as mãos dou tapas, e alterno com carinhos em seus genitais, ele está com medo, e fica nervoso, mas se entrega, e percebe que a partir daquele momento não será mais o mesmo, sua cabeça roda, pensa um monte de coisas ao mesmo tempo, quer falar, quer se calar, e ao ser solto ele fica de joelhos e agrade, sua primeira vez, a experiencia que marcará sua vida para sempre, pois a profusão de emoções e sentimentos que estão em seu corpo, percorre todas as suas veias. E neste momento ele percebe, que mesmo que este relacionamento não seja para sempre, ele vai permear suas memórias, ele pousa a cabeça em colo e descansa, pois esta livre, pode sentir, sem pensar se é certo ou errado. Só está pleno e livre, livre para ser o escravo que sempre sonhou.
          Poxa, e eu queria falar de experiencias virtuais, não vou mudar o título, outro dia eu falo de um novo brinquedo, que está mudando a minha maneira de pensar sobre o virtual. 
Mas o real é sempre o melhor.              


      

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A espera em Aracajú


           Esperar respostas é sempre algo chato, ainda mais quando não tem nada a ver com BDSM, e sim com a minha vida profissional, estou em Aracajú, mas ainda não sei por quanto tempo, estão protelando a resposta, espero que seja para que a obra seja iniciada.
          Mas enquanto eu espero, vamos fazer o que eu eu mais gosto? Brincar e deixar uma bunda marcada e vermelha me deixa bem feliz, sempre, mesmo que por pouco tempo.
             Esperando em Aracajú........


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Em Aracajú - Festa BDSM

Se eu tivesse combinado não tinha dado tão certo, ao chegar em Aracajú na quinta-feira, falei por mensagem com a Sensu, uma amiga que tenho aqui, falando que ela era a primeira pessoa que eu queria ver, e ela me contou uma boa noticia, que teria uma festa BDSM em Aracajú e que eu estaria convidada, claro que fiquei muito feliz pois é sempre bom conhecer pessoas do meio, conversar sobre o BDSM me relaxa, e distrai.
O grupo é fechado e todos se conhecem, e com uma dinâmica própria. Eu não conhecia ninguém além da Sensu e do feio marido dela, dos encontros anteriores, eu fiquei a maioria do tempo observando e conversando com as pessoas, uma turma alegre e divertida, onde quase todos participaram das brincadeira, são um turma animada e que sabe receber.
Sim, apesar de tanto tempo no meio, ainda sou tímida, não me solto facilmente, apenas com as pessoas que já me conhece e que eu conheço.
Então posso parecer meio chata, e olha que me convidaram para brincar com os subs da festa, as pessoas são bem receptivas, mas não fico a vontade com brinquedo que não é meu, e que eu não saiba nada dele, nem como ele reage com brincadeiras. Sem falar da minha cara fechada, pois até eu me sentir familiarizada, demanda um pouco de tempo. Por isso eu decidi, que na próxima festa se eu tiver aqui, vou participar mais, inclusive com as brincadeiras. 



O local que mais me agradou, foi o que menos foi usado, imagine como dar para amarrar alguém nesta parede com estes grampos!