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" Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento".
(Albert Eisten)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alivio

Estranho, como uma coisa tão pequena pode te dar um alivio, minha amiga Loira vive falando comigo, amiga vc quer ser pega, faz de tudo para que descubram. E agora eu tenho certeza, eu quero falar, falar para todo mundo o que eu sou o que eu sinto, e ser aceita pelos meus.
O começo foi com uma amiga baunilha, a chamei para sair neste fim de semana, que fui a BH, esta amiga, Loira, Ella, RT, fomos no mercado central, e depois almoçar no sábado, a Loira estava com as fotos da festa, eu queria que ela me visse vestida a carácter, mas eu tinha esquecido das outras fotos, da bunda da Loira roxa, e de um sub marcado de chicote, falei com a Loira dentro do carro, passe a câmera para ela, para ver as fotos, olha minha roupa, em alguns segundos, ela pergunta, o que é isso aqui nas costas deste menino, é sangue? Pronto a ficha caiu, estava tudo na máquina, bem que a loira não queria entregar, e eu disse entregue ela pode ver, foi o primeiro choque, ela sabia que eu gosto de chicote, mas nunca tinha visto foto de ninguém que tinha recebido nas costas. Reinou um pequeno silêncio, ela devolveu a câmera, e continuamos o caminho, as meninas foram fazer as compras para levar para Salvador, e eu com minha amiga fomos tomar cerveja no bar da lora, poxa vida, eu fiquei com cara de desespero, pois tomar cerveja, em pé, ao redor de balcão e com uma muvuca de gente ao meu redor, foi horrível, detestei, e o povo ainda diz que é isso que é bom, eles não sabem o que dizem.
Terminada as compras, fomos almoçar, tomamos apenas duas cervejas, primeiro por que eu estava dirigindo, e segundo por que meu desespero para ir embora, tinha chegado ao ápice. O almoço foi divertido, todos juntos e o assunto sm estava na mesa, foi interessantes as perguntas, e tudo foi respondido com naturalidade, do jeito que somos, ao ouvir a gente conversar ela foi se assustando, e desta vez foi a vez dela de entrar em desespero e querer ir embora, acho ela precisava digerir tudo.

Mas o alivio não foi minha amiga saber, e sim minha irmã, eu contei, contei tudo sem meias palavras, falei que tinha que contar um segredo que eu carregava, ela perguntou qual?
Eu gosto e pratico BDSM.
- O que é isso?
- B= bondage, D = dominação, S = sadismo, e M = masoquismo.
Ela se assustou e falou, vc é doida, isso é verdade, vc precisa de tratamento, seu ex noivo sabia, eu respondi:
- Estou consciente de tudo o sinto, e eu preciso é ser aceita, e sim meu ex-noivo era meu escravo.
Então este é o motivo da sua mala?
- Sim, é lá que guardo os meus brinquedos, falei de tudo o que gostava e respondi todas as suas perguntas, e pedi para ela guardar segredo, pois ainda não está em tempo de contar para meus pais, ela agradeceu a confiança que depositei nela.
Eu chorei, chorei feito criança sozinha no quarto de hotel, pois a conversa foi por msn, mas acordei com um grande alivio, tinha dado o primeiro passo, e não tem mais volta.
Agora é seguir em frente, até toda a família saber, vai ser aos poucos e do meu jeito. Eu sou muito ativa no meio, tenho muitos amigos, e uma hora ou outra alguém poderia descobrir, e da pior forma possível, então resolvi eu mesma contar, e eu sinto que tomei a decisão certa.
Só o tempo poderá me dar razão.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A maratona de um podo, desencontros

Eu adoro podolatria,
mas para mim a mesma é uma preliminar do bdsm, pois sou Domme desde pequenina, chego a dizer que nasci Domme, pelas coisas que já me aconteceram em toda a mina vida.

Bem estava falando de um podo, que veio para BH, pois ele, henriko, é de uma cidade perto, por que queria me conhecer, isso posso reconhecer, ele tem atitude, disse que viria me ver e veio, e sem receio, apesar de tudo o que ele viu, das minhas fotos, textos e praticas que assustaria qualquer podo, que é apenas podo, o problema é que este fim de semana, estava tão corrido que nem marquei com meus escravos como costumo fazer já que a minha agenda estava super lotada.
Sexta feira teve a festa, que foi otima, me diverti horrores, é sempre bom estar juntos de amigos,e conhecer pessoas novas.

Vamos a maratona, primeiro ele veio para me encontrar na sexta, eu disse que tinha a festa, que não poderia me encontrar com ele, a festa não fazia o tipo dele, então resolvermos marcar para o dia seguinte, no sábado, que apesar de chegar as cinco da manhã em casa, e acordei as 9:00 para ir ao mercado, claro que a loira enrolou para sair e acabamos saindo as 11 da manhã, paramos para pegar uma amiga, tomar café e seguir para o mercado, de lá almoço com amigos, foi otimo, nem almoçamos mas comemos petiscos e tomamos cerveja, estamos em BH, isso é aceitável e até esperado.

Claro que não conseguimos nos encontrar neste dia, pois a noite eu ainda tinha uma festa baunilha com toda a família, festa muito boa por sinal, e divertida.

De novo não deu para encontrar, e fui para casa depois de uma da manhã, dormimos e acordamos as 10:00 pois precisa dormir um pouquinho mais, fomos tomar banho, e e claro sair, fomos a saideira da comida de buteco, eu achei que o local seria ruim, mas não foi, muito arborizado, um frio forte, fiquei com dó da minha amiga loira, que quase congelou, ela não tem costume com frio, nossa, comi demais, compramos as fichas quando chegamos, pergunta se conseguimos comer tudo, claro que não. Bebi muito só bohemia weiss, e quando fomos embora com uma ficha no bolso, pegamos o tira gosto e fomos direto para casa, e levamos para minha mãe, com a frase, trouxe especialmente para vc, é claro.
A noite após chegar de la, as 19 horas marquei com o podo, era apenas uma conversa que rendeu, gostei do rapaz, bom papo, legal divertido, é claro ele estava louco para beijar meus pés, e como eu tinha gostado dele, fomos ao motel, e ai aconteceu algo que nunca tinha acontecido na minha vida, fomos barrados no motel, por que nem eu, nem ele estávamos com identidade, pode isso? Nem acreditei no que aconteceu, dei meia volta, deixei ele na avenida, e fui para casa, sem acreditar no que tinha me acontecido.

Mas para cada parte estranha e diversa da nossa vida, tem uma parte boa, e a esta foi que resolvi na segunda feira, chamar o podo para passar a segunda feira comigo, bem fomos para a roça na segunda, sim, bricamos, e sim me diverti muito com ele, pena que não foi tão divertido para ele, e desta vez nem foi de propósito, é que as coisas acontecem naturalmente, a Domme sempre tem mais sorte, o universo conspira a nosso favor. Tenha certeza disso, sendo sub ou apenas um podo.
Acho que ele não gosto desta frase, pois a podolatria para mim é apenas preliminar do bdsm, mas é uma preliminar quase indispensável, e para quem no futuro for reclamar, Femdom é uma via de mão única, o escravo vai me dar prazer, mas nunca terei certeza se vou dar prazer ao escravo, a unica certeza do seu prazer é se o dele estiver ligado ao meu.

Desculpe mas é simples assim.

Mas sabe como eu terminei anoite?
com o meu novo escravo, brincams de coisas novas, ele conheceu a minha piscina, e teve inicio a sua primeira sessão de fisting, claro que foi apenas alguns dedos, mas isso foi apenas o inicio.

Nada como BH, para deixar uma Domme realmente feliz!!!

Perfeito

Li esta pequena frase no blog da Maga e achei perfeito, serve tanto para um futuro escravo, um sw, ou Dom, eu não teria palavras melhores para falar:

Quer quer,não quer não quer.
Mas...se quiser...terá que ser como

EU QUERO.

Deu para entender???? rsrsrsrsrs"

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu novo escravo - em treinamento

Amigos,
Ando me divertindo com um novo escravo, sua iniciação foi ótima, como já disse adoro primeiras vezes, isso aconteceu a dois meses atras, em uma das minha viagens de folga para BH.
Por que quando estão iniciando os escravos ansiam por saber se foram bem? Se fizeram algo errado? Fazem tudo para agradar e serem aceitos. Eu geralmente falo a verdade, se eu não gosto, eu digo, tem escravos que, na primeira vez, não conseguem tirar o ranso baunilha, não consegue se entregar plenamente, e sendo assim não consegue se satisfazer e nem a Domme que tenta adestrá-lo. Pois para mim a entrega tem que ser feita conforme prometida, e não preciso de mais nada. Mas, entre promessa e o cumprimento dela, tem grandes diferenças de atitudes.
Agora vamos ao novo escravo, ele ainda não tem um nome estou pensando, pois tem que ser parecido com ele, ele tem o principal dom de um escravo, a entrega, ele mesmo morrendo de medo do que possa acontecer, se entrega, vejo isso nos olhos dele, apesar de estar fechado ma maioria das vezes, as vezes ele me faz rir, pois eu nem preciso vendá-lo, o medo é tão grande que ele fecha os olhos, e também por que é miope, e sem oculos não vê grandes detalhes.

Ate hoje tivemos apenas dois encontro, uma vez por mês, acho que com o tempo ele irá se tornar um bom escravo, pelas atitudes dele em me servir, e quem sabe em um futuro ele consiga o que poucos conseguiram, portar a minha coleira.